CAPRICÓRNIO - O MITO
Há duas lendas relacionadas com CAPRICÓRNIO (capri = cabra, córnio = chifre), a décima constelação do Zodíaco.A primeira lenda traz como figura simbólica do signo a cabra marinha Almatéia, que alimentou Júpiter quando pequeno, salvando-lhe a vida. Saturno, pai de Júpiter, tinha prometido ao seu irmão Titã que não deixaria herdeiros para que o trono celeste lhe pertencesse após sua morte. Para cumprir o pacto, Saturno devorava todos os filhos, à medida que iam nascendo,mas quando Júpiter nasceu sua mãe Réia conseguiu colocar uma pedra enfaixada no lugar da criança e enganar o esposo. Deste modo conseguiu salvar o pequeno deus e entregou-o às ninfas Adratéia e Ida, que o alimentaram com mel e o leite da cabra Amaltéia. Quando Júpiter arrebatou de seu pai o poder celeste, colocou a cabra no Céu e transformou-a na constelação de CAPRICÓRNIO, em reconhecimento. Deu às duas ninfas um dos seus chifres, que tinha o poder de se encher de tudo o que o seu dono desejasse. É a Cornucópia ou o chifre da Abundância (lat. cornu=chifre e copia= abundância, grande quantidade). Outra lenda associa o signo de CAPRICÓRNIO a PAN, metade homem, metade cabra, dançarino, músico, caçador e soldado, inventor da flauta, conhecedor da arte de curar e da ciência de predizer o futuro. Por tudo isso era o deus dos pastores, dos rebanhos, das florestas, da natureza selvagem. Entretanto, às vezes era rude, barulhento, libertino, fazendo parte do cortejo de Baco, deus do vinho. Gostava de seduzir as ninfas e conseguia que elas se apaixonassem por ele, apesar da sua grnade feiúra. A palavra "pânico" é derivada do seu nome, indicando a sensação de susto que se tinha ao vê-lo. O signo de CAPRICÓRNIO governa o mês de dezembro.
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